de
W. B. Yeats / versão de Miguel Jesus (29/5/12)
The
intellect of man is forced to choose
Perfection
of the life, or of the work,
And
if it take the second must refuse
A
heavenly mansion, raging in the dark.
When
all that story’s finished, what’s the news?
In
luck or out the toil has left its mark:
That
old perplexity an empty purse,
Or
the day’s vanity, the night’s remorse.
Por
um instante, a perfeição de cada um
Há-de
escolher entre a obra e a própria vida
E
há-de gritar que só é são o suicida
E
até da fome fará seus hinos ao jejum
Assim
seguirão sempre lado a lado
A
vida imensa que é uma obra incompleta
E
a obra, que de vivida se faz fado
Ao
completar também a vida em sua meta
E
depois há-de soprar o vento sobre a terra
Até
que tanto pés como pegadas sejam vento
E
tanto a paz como a guerra sejam guerra
Na
paz eterna do eterno esquecimento
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